Operação Glamour

20-11-2013
Nove detidos, bens imóveis e móveis (contas bancárias e outros produtos financeiros) no valor de quatro milhões de euros, 100 mil euros em dinheiro, 31 automóveis topo de gama e 20 quilos de ouro – é o balanço da segunda fase da Operação Glamour, que hoje decorreu em todo o país.

Estão em causa, tal como na primeira fase, fortes indícios de crimes de associação criminosa, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

A operação conjunta da Polícia Judiciária (PJ) e do Fisco, avançada pela edição online do Sol, totalizou “131 buscas, que envolveram mais de 300 funcionários de investigação criminal da Polícia Judiciária de todas as unidades do Norte (Porto, Braga, Vila Real) e de todas as unidades de Lisboa, conjuntamente com 100 inspectores tributários da Autoridade Tributária”, revelou a PJ.

Ainda segundo refere a PJ em comunicado, foram “detidas, em cumprimento de mandados, nove pessoas, com idades entre os 30 e os 60 anos, indiciadas pelos crimes em investigação, além de dois outros suspeitos em flagrante delito por posse de arma de fogo ilegal”. Esta segunda fase da Operação Glamour – a primeira foi há duas semanas – surgiu no âmbito de dois inquéritos dirigidos pelo Ministério Público e a correr termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP)”.

“Procedeu-se hoje a uma vasta operação a nível nacional, em articulação com a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e o Gabinete de Recuperação de Activos (GRA), visando a cessação da actividade e o desmantelamento de duas organizações criminosas fortemente indiciadas pela prática continuada de crimes de associação criminosa, fraude fiscal e branqueamento de capitais”, revelou a Polícia Judiciária.

“As investigações decorreram ao longo de um ano e permitiram apurar a existência de dois grupos de pessoas do sector da compra e venda de metais preciosos que, actuando de forma concertada e permanente, vinham efectuando transacções comerciais sem procederem à respectiva declaração à Autoridade Tributária ou fazendo-o com falsidade, lesaram a Fazenda Nacional em dezenas de milhões de euros, em sede de IRC e IVA”, salienta-se. Até ao momento, só em sede de IRC e IVA relativos a 2012, estima-se uma fraude superior a 30 milhões de euros imputada aos dois grupos investigados, “cujas vantagens patrimoniais foram ocultadas ou aplicadas em operações de compra de património em nome de terceiros”.

Sol

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